quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

fazei tudo para a glória de Deus.



O conceito bíblico de ‘namoro’ é circunstancial, isto é, na Bíblia não há a expressão namoro, como também não há a palavra trindade. Apesar do termo não estar na Bíblia, nela estão os princípios que devem orientar a vida do cristão em todas as áreas. Um texto bíblico que deve estar na mente de todos os jovens que estão namorando ou que pretendem namorar é: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Co. 10.31). Tudo o que fizermos deve ser para louvor do nome do Senhor, pelo contrário seria melhor que não fizéssemos.
Nós, enquanto cristãs, devemos estabelecer Deus como o membro principal dentro de qualquer relacionamento, Ele não pode ficar de fora. O que começa sem Deus tem grande probabilidade de terminar em fracasso. Não orar é começar um projeto deixando Aquele que é mais importante em segundo lugar, e este não é o devido lugar do Senhor, Ele deve ser o primeiro em qualquer circunstância, e toda escolha relevante que fazemos deve ser resultado de oração. Quando a jovem submete o seu querer à vontade de Deus, ela está dando o passo mais acertado na construção de um relacionamento promissor. Na vida, existem momentos de bonança e de tempestade. É quando se passa pelas adversidades que se descobre o quanto é importante ter Deus no controle do nosso barco. Um namoro que acontece sem que o casal se preocupe com uma cobertura constante de oração, na hora de um forte vendaval não resistirá à força do vento que sopra com força incontrolável.
Assim como todo relacionamento, o namoro está sujeito à ocorrência de desentendimentos ou choques de interesse; cabe então a ambas as partes admitirem os próprios erros e dispor-se a consertá-los. Tudo isso acontece na base do diálogo, pois cada atitude que tomamos está aberta a diferentes interpretações, ou seja, o que parece certo para você pode prejudicar as pessoas que estão à sua volta e para que isso não aconteça é sempre bom deixar bem delimitado o espaço (liberdade) entre namorado e namorada para que tenham intimidade suficiente para advertir um ao outro sobre esses erros (sem posteriores ressentimentos) visando o melhor convívio entre si.
Deus é bastante transparente sobre como devemos nos relacionar com outra pessoa. O parceiro deve ser considerado, isto é, a palavra de Deus é muito clara quando diz: Não vos ponhais em jugo desigual (...)” (2 Co. 6.14). É uma atitude sábia perguntar se seu namoro tem ou não uma relação espiritualmente crescente com o Senhor. As moças devem conservar sua dignidade e jamais abrir mão dos seus valores. Isso não significa que devemos nos fazer de difíceis, mas sim, ser alguém com critérios bem definidos para aceitar ou não namorar a pessoa que nos busca para um relacionamento.
É preciso sentir admiração sincera (e não só atração) que deve ser expressa com frequência. As diferenças entre os papéis da moça e do rapaz diante o namoro devem ser reconhecidas. O verdadeiro romance vai além das necessidades do amante para ministrar às necessidades do ente amado. Quem namora, deve sempre lembrar que está passando por um ‘preparatório pra o casamento’, por exemplo, quando a jovem é uma namorada insubmissa e mandona, esse comportamento tende a piorar no casamento. Muitos maridos sofrem hoje porque pensaram que poderiam inverter a situação depois do matrimônio. O respeito à posição de cada um no relacionamento deve começar no namoro. Saiba que o casamento não transforma as pessoas, mas tira-lhes a máscara; o namoro é o período de ajuste e encaixe de ambas as partes. Um namoro bem sucedido se constrói com respeito e confiança.
E lembre-se, toda grande conquista custa um alto preço.
Por Vilma Klosouski

1 comentários:

Anônimo disse...

Como sempre escrevendo muito bem, parabens Loirinhaa, eternamente estarei torcendo por voc.

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Obrigado . e volte sempre ;)

 
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