quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O lugar de Deus é intransferível !


 Nós, enquanto seres humanos, desenvolvemos o sentimento de admiração ou a atitude de respeito, de apreciação por alguém, por qualidades, méritos, quando algo ou alguém nos agrada e nos inspira. Mas, ao colocarmos esse sentimento em evidência, ele se torna fanatismo podendo também ser considerado uma forma de idolatria.
Idolatria é amor ou paixão exagerada, veneração por pessoas, imagens, habilidades alheias e até por seres inanimados, é adorar a criação em vez do Criador. A Bíblia diz em Romanos 1:22-23Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.”
Todos concordamos que o tempo que passamos fora da igreja é maior do que o que passamos lá dentro, e nesse tempo em que estamos fora nos ocupamos de outras atividades, como ler, ouvir música, assistir TV, jogar bola... e certamente, enquanto exercemos essas atividades achamos algo que nos chama muito a atenção, como um bom cantor, um bom jogador/esportista, um bom escritor, entre outros. Devemos tomar cuidado para que esses atrativos não ocupem tempo e, consequentemente, lugar (prioridade) maiores do que o que estamos oferecendo a Deus.
Não confundam, porém, idolatria com inspiração. Pessoas ou atitudes que se destacam dentre outras que despertam em nós novas ideias ou vontade de criar/desenvolver habilidades são fonte de inspiração que podem até nos ajudar a descobrir dons e vocações que antes não tínhamos consciência de que éramos capazes.
Algumas vezes, passamos a reconhecer algo ou alguém como nosso ídolo a partir da convivência com alguém que também toma esse algo/alguém como seu ídolo; é o resultado de estarmos sempre vulneráveis às influências negativas e, por isso, devemos ter um cuidado especial para não nos deixarmos pressionar de uma forma ou de outra – sendo honestas e pensando por nós mesmas. A Bíblia diz em Êxodo 23:2-3Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça; nem mesmo ao pobre favorecerás na sua demanda” e em Provérbios 4:14-16Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo. Pois não dormem, se não fizerem o mal, e foge deles o sono se não fizerem tropeçar alguém.”. A influência de más amizades pode causar muitas decisões erradas, mas com consequências que enfrentaremos sozinhas. Seja firme nos seus princípios cristãos e recuse-se a ceder ao pecado (“Por honra e por desonra, por má fama e por boa fama; como enganadores, porém verdadeiros.” 2 Coríntios 6:8).
Deus se preocupa em nos alertar sobre a idolatria, pois deseja que reconheçamos que a glória pertence somente a Ele, sendo Ele o autor de toda a criação, o mentor das nossas decisões, o guia de nossos caminhos, o perdoador de nossas dívidas e o galardoador de nossas vitórias, sob a condição de que o adoremos sobre todas as coisas e testemunhemos desse amor (“Não vos virareis para os ídolos, nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Levítico 19:4).
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” 1 Coríntios 10:14

fazei tudo para a glória de Deus.



O conceito bíblico de ‘namoro’ é circunstancial, isto é, na Bíblia não há a expressão namoro, como também não há a palavra trindade. Apesar do termo não estar na Bíblia, nela estão os princípios que devem orientar a vida do cristão em todas as áreas. Um texto bíblico que deve estar na mente de todos os jovens que estão namorando ou que pretendem namorar é: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Co. 10.31). Tudo o que fizermos deve ser para louvor do nome do Senhor, pelo contrário seria melhor que não fizéssemos.
Nós, enquanto cristãs, devemos estabelecer Deus como o membro principal dentro de qualquer relacionamento, Ele não pode ficar de fora. O que começa sem Deus tem grande probabilidade de terminar em fracasso. Não orar é começar um projeto deixando Aquele que é mais importante em segundo lugar, e este não é o devido lugar do Senhor, Ele deve ser o primeiro em qualquer circunstância, e toda escolha relevante que fazemos deve ser resultado de oração. Quando a jovem submete o seu querer à vontade de Deus, ela está dando o passo mais acertado na construção de um relacionamento promissor. Na vida, existem momentos de bonança e de tempestade. É quando se passa pelas adversidades que se descobre o quanto é importante ter Deus no controle do nosso barco. Um namoro que acontece sem que o casal se preocupe com uma cobertura constante de oração, na hora de um forte vendaval não resistirá à força do vento que sopra com força incontrolável.
Assim como todo relacionamento, o namoro está sujeito à ocorrência de desentendimentos ou choques de interesse; cabe então a ambas as partes admitirem os próprios erros e dispor-se a consertá-los. Tudo isso acontece na base do diálogo, pois cada atitude que tomamos está aberta a diferentes interpretações, ou seja, o que parece certo para você pode prejudicar as pessoas que estão à sua volta e para que isso não aconteça é sempre bom deixar bem delimitado o espaço (liberdade) entre namorado e namorada para que tenham intimidade suficiente para advertir um ao outro sobre esses erros (sem posteriores ressentimentos) visando o melhor convívio entre si.
Deus é bastante transparente sobre como devemos nos relacionar com outra pessoa. O parceiro deve ser considerado, isto é, a palavra de Deus é muito clara quando diz: Não vos ponhais em jugo desigual (...)” (2 Co. 6.14). É uma atitude sábia perguntar se seu namoro tem ou não uma relação espiritualmente crescente com o Senhor. As moças devem conservar sua dignidade e jamais abrir mão dos seus valores. Isso não significa que devemos nos fazer de difíceis, mas sim, ser alguém com critérios bem definidos para aceitar ou não namorar a pessoa que nos busca para um relacionamento.
É preciso sentir admiração sincera (e não só atração) que deve ser expressa com frequência. As diferenças entre os papéis da moça e do rapaz diante o namoro devem ser reconhecidas. O verdadeiro romance vai além das necessidades do amante para ministrar às necessidades do ente amado. Quem namora, deve sempre lembrar que está passando por um ‘preparatório pra o casamento’, por exemplo, quando a jovem é uma namorada insubmissa e mandona, esse comportamento tende a piorar no casamento. Muitos maridos sofrem hoje porque pensaram que poderiam inverter a situação depois do matrimônio. O respeito à posição de cada um no relacionamento deve começar no namoro. Saiba que o casamento não transforma as pessoas, mas tira-lhes a máscara; o namoro é o período de ajuste e encaixe de ambas as partes. Um namoro bem sucedido se constrói com respeito e confiança.
E lembre-se, toda grande conquista custa um alto preço.
Por Vilma Klosouski
 
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